SÉRIE: A Nova Aliança: Espírito e Vida - PARTE 6




A VERDADEIRA CIRCUNCISÃO FOI A CRUCIFICAÇÃO DE JESUS CRISTO


- Infelizmente, hoje em dia, mais do que em qualquer outra época da História da Igreja, estamos vendo que o Cristianismo está demasiadamente humanizado e dogmatizado, ou seja, ele está cheio de mandamentos de homens com muitas ordenanças absurdas, o que tem levado muitos cristão mais à escravidão do que propriamente à liberdade.

- Na verdade, o Evangelho (ou seja, as Boas notícias da Graça de Deus) tem sido pregado de maneira bem diferente daquela que Paulo pregava.

- Na verdade, para entendermos bem a respeito do “Ministério da Lei e do Ministério da Graça”, é fundamental que entendamos todo o Livro de Gálatas, pois, nele percebemos “tudo o que NÃO DEVE permanecer na nossa vida espiritual”.


- Então, para melhor nos situarmos, é importante conhecer o contexto em que foi escrito e o tema deste Livro.

- Muito bem. Este Livro foi escrito antes de 60 D.C. Ele é anterior a Efésios e Colossenses. Ou seja, foi escrito na primeira parte do ministério de Paulo antes dele ser aprisionado.

- Importante: O Livro de Gálatas revela que Cristo contrapõe-se à Lei e a Religião. Pois, na verdade, as igrejas da Galácia tinham sido fascinadas pelos judaizantes conforme Paulo afirma em (Gal.3:1).

- Na verdade, estas igrejas tinham sido desviadas de Cristo para o Judaísmo. Vários cristãos daquelas igrejas haviam voltado para a prática da religião judaica, e estavam se esforçando para guardar a lei, principalmente no que diz respeito à ordenança da circuncisão.

- Foi, portanto, neste contexto, que Paulo escreveu o livro de Gálatas.

- De fato, embora os crentes da igreja de Gálatas tivessem sido justificados em Cristo, eles tinham voltado a guardar a lei e tentavam ser justificados pelas obras da lei. 

- Ou seja, eles estavam se esforçando para agradar a Deus pelas próprias obras. O que aconteceu foi que os Judaizantes haviam constrangido os gálatas a praticar a circuncisão.

- Vejamos, o que diz (Gálatas 6: 12-15): 

- “Todos os que querem ostentar-se na carne, esses vos constrangem a vos circuncidardes, somente para não serem perseguidos por causa da cruz de Cristo. Pois nem mesmo aqueles que se deixam circuncidar guardam a lei; antes, querem que vos circuncideis, para se gloriarem na vossa carne. Mas longe esteja de mim gloriar-me, senão na cruz de nosso Senhor Jesus Cristo, pela gual o mundo está crucificado para mim, e eu, para o mundo. Pois nem a circuncisão é coisa alguma, nem a incircuncisão, mas o ser nova criatura”.

- É importante dizer, no entanto, que a circuncisão era simplesmente uma prefiguração, um tipo, ou seja, uma sombra da crucificação de Cristo.

- Portanto, a verdadeira circuncisão que eliminou e cortou a carne foi a crucificação de Cristo, e não a carne do prepúcio dos homens. Isto significa, então, que a nossa carne só pode ser eliminada, pela cruz de Cristo.

- A crucificação de Cristo foi, portanto, o cumprimento da tipologia da circuncisão. Sendo assim, uma vez que temos a realidade da circuncisão, já não há necessidade mais da sombra, do tipo. 

- Conclusão: Os judaizantes fizeram os gálatas voltarem-se da realidade (que é Cristo), para a sombra (que é a circuncisão no prepúcio).

- Como diz (Gálatas 3:3) “Sois insensatos que, tendo começado no Espírito, estejais, agora, vos aperfeiçoando na carne?”

- Aqui neste texto, está claro que os gálatas estavam tentando “aperfeiçoar-se na carne, e não continuar a andar no Espírito. 

- Assim, ao iniciar sua epístola, Paulo indica que vai abordar o seguinte tema: resgatar as igrejas que foram influenciadas pelo Judaísmo com sua leis, mandamentos e ordenanças para trazê-los de volta ao Evangelho da Graça, ou seja, à vida de Cristo). 

- Para melhor ilustrar o assunto, vamos usar a figura do “aprisco”, do “redil” (que é uma espécie de curral onde se guarda as ovelhas) e a figura das “ovelhas”.

- Leiamos, então, (João 10:1-16) “Em verdade, em verdade vos digo: o que não entra pela porta no aprisco das ovelhas, mas sobe por outra parte, esse é ladrão e salteador. Aquele, porém, que entra pela porta, esse é o pastor das ovelhas. Para este o porteiro abre, as ovelhas ouvem a sua voz, ele chama pelo nome as suas próprias ovelhas e as conduz para fora. (Estas são as “ovelhas judias”). Depois de fazer sair todas as que lhe pertencem, vai adiante delas, e elas o seguem, porque lhe reconhecem a voz; mas de modo nenhum seguirão o estranho; antes, fugirão dele, porque não conhecem a voz dos estranhos. Jesus lhes propôs esta parábola, mas eles não compreenderam o sentido daquilo que lhes falava. Jesus, pois, lhes afirmou de novo:

“Em verdade, em verdade vos digo: eu sou a porta das ovelhas.Todos quantos vieram antes de mim são ladrões e salteadores; mas as ovelhas não lhe deram ouvido.” 

“Eu sou a porta (para que as “ovelhas judias” possam sair para fora do aprisco). Se alguém entrar por mim, será salvo; entrará, e sairá, e achará pastagem (a vida de Cristo).” 

“O ladrão (isto é, as religiões com seus rituais e filosofias falsas que não podem gerar vida) vem somente para roubar, matar e destruir (a vida das ovelhas); eu vim para que tenham vida e a tenham em abundância (nos pastos verdejantes, e não dentro do aprisco da religião).Eu sou o bom pastor.” 

“O bom pastor dá a vida pelas ovelhas. O mercenário (ou seja, pelo contexto é uma referência à religião judáica sem vida), que não é pastor, a quem não pertencem as ovelhas, vê vir o lôbo, abandona as ovelhas e foge; então, o lôbo as arrebata e dispersa.” 

O mercenário (isto é, os rituais judaicos sem vida) foge, porque é mercenário e não tem cuidado com as ovelhas. Eu sou o bom pastor; conheço as minhas ovelhas, e elas me conhecem a mim, assim como o Pai me conhece a mim, e eu conheço o Pai; e dou a minha vida pelas ovelhas. 

“Ainda tenho outras ovelhas (isto é, “ovelhas gentílicas”), não deste aprisco (aprisco de ovelhas judias); a mim me convém conduzí-las; elas ouvirão a minha voz; então haverá UM REBANHO (e não um aprisco) E UM PASTOR. (Ou seja, um rebanho de ovelhas judias e gentias fazendo parte do mesmo rebanho, no mesmo pasto verdejante, comendo das riquezas da vida de Cristo).
 

- Como estamos vendo, antes da vinda de Cristo, Deus usou o Judaísmo como uma espécie de “aprisco” para guardar Suas ovelhas. Contudo, veio Cristo como o Bom Pastor, a fim de retirar para fora as ovelhas daquele “aprisco judáico” e conduzí-las para as pastagens verdejantes, a fim delas se alimentarem das “riquezas insondáveis de Cristo”.

- Obs.) A maioria dos cristãos neste mundo estão, de certa maneira, “mantidos em algum aprisco religioso”. (Pois temos o “aprisco batista”, o “aprisco pentecostal”, o “aprisco metodista”, etc.

- Em princípio, o “catolicismo” como também “todas as denominações evangélicas” são verdadeiros “apriscos religiosos” QUE NÃO PODEM GERAR VIDA. 

- Contudo, somente a “IGREJA DE DEUS” é o verdadeiro “REBANHO DE DEUS!”. Na verdade, Cristo nos trouxe de volta a este “rebanho” onde Ele é o único pastor, e não ao “aprisco”, onde existe o “ladrão” e o “mercenário” que são as RELIGIÕES e as as DENOMINAÇÕES que não podem nos dar vida! 

- Importante: Na verdade, Cristo veio primeiramente retirar suas ovelhas do “aprisco do Judaísmo”, e, posteriormente, retirar para fora suas ovelhas do “aprisco dos gentios”, e de ambos, formar “um só rebanho com um só pastor”!



Autor:  PR. JULIO LIMA NOGUEIRA
- Fundador Presidente da Missão Apostólica e Profético do Farol em Coconut Creek, Flórida (2001)
- Cooperador do Evangelho do Reino
<< UM SINAL DE ALERTA PARA O POVO DE DEUS >>
11 de fevereiro de 2014


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da MISSÃO DO FAROL