CARACTERÍSTICAS DE UM MINISTRO DA NOVA ALIANÇA - parte 2



1) Rejeitar as coisas ocultas que são vergonhosas

- Como ministros da Nova Aliança, chamados pela misericórdia de Deus para servir aos homens, precisamos ter diante de todos um “viver digno da nossa vocação”.

- Como Paulo diz em (Efésios 4:1-3) “Rogo-vos, pois, eu, o prisioneiro no Senhor, que andeis de modo digno da vocação a que fostes chamados, com toda humildade (no espírito) e mansidão, com longanimidade (generoso, bondoso), suportando-vos uns aos outros em amor, esforçando-vos diligentemente por preservar a unidade do Espírito no vínculo da paz”

- Não podemos viver de modo indigno diante de Deus! Ou seja, nossas palavras e nossos atos precisam confirmar o que somos espiritualmente.

- Precisamos atentar para as nossas atitudes, guiando-nos sempre pela vida divina que está em nós, a fim de expressarmos Deus em tudo o que fizermos ou dissermos, demonstrando, acima de tudo, mansidão e humildade.

- Paulo nos diz em (2 Cor. 4:2) o seguinte: “...pelo contrário, REJEITAMOS AS COISAS QUE, POR VERGONHOSAS, SE OCULTAM, não andando com astúcia, nem adulterando a palavra de Deus; antes, nos recomendamos à consciência de todo homem, na presença de Deus, pela manifestação da verdade”.

- Ou seja. Como ministros da Nova Aliança, não devemos ocultar no coração, na mente ou nos nossos sentimentos qualquer coisa que seja reprovada por Deus.

- Precisamos ser também pessoas abertas e transparentes uns diante dos outros.

- De fato, há muitas coisas ocultas em nós que outras pessoas não conhecem. E, dentre estas “coisas ocultas” que mais inutilizam os homens são: o orgulho e ambição!

- Obs.) Talvez seja mais fácil tratar com o orgulho do que com a ambição. Pois, o orgulho é muito estimulado pelos elogios dos outros, o que, muitas vezes não recebemos.

- Mas, a ambição, é alimentada cada vez que temos influência, liderança e cuidado sob os nossos irmãos.

- Não podemos nos esquecer que o orgulho e a ambição fazem parte da nossa natureza caída. Portanto, não podemos nos julgar imunes a estes sentimentos.

- Estes sentimentos são muito sutis: Pois há pessoas que se orgulham de sua humildade e da sua incapacidade.

- Aliás, uma aparente timidez pode ser, na verdade, um orgulho disfarçado!

- Por esta razão é que precisamos tratar constantemente do nosso coração, arrependendo-nos, quando estes sentimentos vis se manifestarem em nós.

- Portanto, se você tem autoridade, reconhecimento e projeção diante dos homens, lembre-se de que estas virtudes não são conseqüência do título que você sustenta, mas tão somente por causa da misericórdia e do crescimento em vida que você recebeu no Santo dos Santos.

- Outra coisa. Se não tivermos uma comunhão constante com o Senhor no espírito, nossa autoridade e ambição não expressarão Deus. Pois estas virtudes serão apenas uma demonstração carnal de atitudes e argumentos pessoais.

- Pelo contrário. Qualquer autoridade e ambição que não expressa Deus, cria danos na Igreja, no Corpo de Cristo.

2) Não andar com astúcia

- Quem exerce com seriedade o ministério da nova aliança, não pode andar com astúcia. Pois, astúcia é a habilidade de se usar as palavras com o objetivo de enganar os outros.

- Como vimos em (2 Cor. 4:2) “...pelo contrário, rejeitamos as coisas que, por vergonhosas, se ocultam, NÃO ANDANDO COM ASTÚCIA, NEM ADULTERANDO A PALAVRA DE DEUS; antes nos recomendamos à consciência de todo homem, na presença de Deus, pela manifestação da verdade”.

- Enfim, os astutos usam meias verdades, frases de duplo sentido, argumentações e outros recursos com o fim de obter o que desejam.

- A maioria das pessoas, de uma ou de outra maneira, faz uso desses artifícios, diariamente, muitas vezes de maneira inconsciente.

- Por exemplo: A Bíblia relata a vida de alguém assim: Jacó. Para se apossar do direito de primogenitura, ele usou de astúcia, de artifícios e mentiras em relação ao seu pai e seu irmão.

- Deus, por sua vez, para tratar com a astúcia de Jacó, deu-lhe Labão, seu tio, por patrão. Pois Labão era muito mais ardiloso e astuto do que ele, pois sofreu em suas mãos vinte e um anos quando o serviu.

- Conclusão: Quem deseja exercer o ministério da nova aliança, não pode exercer de astúcia em nenhuma circunstância, principalmente usando de política no falar a fim de ganhar a simpatia dos outros.

- Se tivermos de falar algo a um irmão, precisamos falar com amor e muita sabedoria, como também ter total transparência. Ou seja, nosso falar deve ser “sim, sim” e “não, não”. Pois, o que passar disso é de procedência maligna.

- 3) Não adulterar a Palavra de Deus

- (2Coríntios 2: 17) diz: “Porque nós não estamos como tantos outros, mercadejando a palavra de Deus; antes, em Cristo é que falamos na presença de Deus, com sinceridade e da parte do próprio Deus”.

- Infelizmente, muitas pessoas utilizam-se da palavra de Deus para seu próprio benefício, até mesmo para se enriquecer financeiramente, baseando-se em textos bíblicos usados a seu bel-prazer.

- Ora, “adulterar a palavra” significa misturar-lhe conceitos ou interpretações que não estão de acordo com toda a revelação bíblica.

- Muito bem. Por último, os ministros da Nova Aliança devem ser pessoas que, em suas atitudes e palavras levam paz à consciência de todo o homem.

- Ou seja, como tais ministros devemos viver de tal maneira que nossa própria conduta nos recomende à consciência de todo homem perante Deus.

- Enfim, as pessoas a quem ajudamos e ministramos devem ter a convicção de que tudo o que lhes fazemos manifesta a verdade a elas!

- Finalmente, Paulo diz em (1 Tessalonicenses 2: 10-12) “Vós e Deus sois testemunhas do modo por que piedosa, justa e irrepreensivelmente procedemos em relação a vós outros, que credes. E sabeis, ainda, de que maneira, como pai a seus filhos, a cada um de vós, exortamos, consolamos e admoestamos, para viverdes por modo digno de Deus, que vos chama para o seu reino e glória”.

QUE O DEUS DE TODA A GLÓRIA NOS ENCHA DA SABEDORIA DO ESPÍRITO PARA NOS GUIAR EM TODA A VERDADE!


Pastor Júlio Lima Nogueira
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MISSÃO APOSTÓLICA E PROFÉTICA DO FAROL
- UM SINAL DE ALERTA PARA O POVO DE DEUS –
14 de junho 2013


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