TESOURO EM VASOS DE BARRO


Em (2 Coríntios 4:7) lemos o seguinte: 


“Temos, porém, este tesouro em vasos de barro, para que a excelência do poder seja de Deus e não de nós”.



Veja bem. Ter o resplandecer de Deus em nossos corações é algo muito prático. Pois, Deus brilhou em nós com o propósito de fazer-nos voltar o coração para a face de Cristo.

Desse modo, manifestaremos o conhecimento vivo que temos de Cristo, bem como teremos discernimento espiritual em todas as situações.

Aliás, perceber qual é a vontade do Senhor para nós é fundamental. Pois, muitas vezes por não estarmos “sintonizados” com Cristo, ficamos indecisos nas situações do dia a dia.

Por isso, é importante estar em contato constante com o Senhor em nosso espírito, sem nenhuma barreira entre nós e Ele.


Por outro lado também, se vivermos sempre “invocando” o Senhor e andarmos no espírito, não daremos oportunidade para carne ou para a vida da alma se manifestar!

Importante: Precisamos ter uma vida espiritual genuína, não baseada em fórmulas ou conceitos religiosos, mas baseada na vida divina que recebemos pelo invocar do Senhor no nosso espírito.

De fato, só existe uma vida cristã: E esta vida é a vida de Cristo!
Por esta razão é que devemos estar sempre voltados para o Senhor, contemplando-O face a face em nosso espírito.

Não podemos nos esquecer que, Cristo nos chamou para dar continuidade ao Seu ministério de apresentar o Reino de Deus aos homens.

E, para tanto, não podemos usar nossos talentos naturais, nem mesmo eloqüência. Precisamos exalar o “aroma de vida do conhecimento experimental do Senhor”!

Esse é o viver normal de um ministro da Nova Aliança!

Portanto, como vimos no início, em (2 Coríntios 4:7) lemos o seguinte: “Temos, porém, este tesouro em vasos de barro, para que a excelência do poder seja de Deus e não de nós”.

Aliás, uma coisa é certa, todos nós somos apenas “vasos de barro”.

Porém, todos os que são regenerados (isto é, nascidos de novo pelo Espírito) com a vida divina, apesar de serem vasos de barro, há um tesouro dentro deles.

E, este tesouro é Cristo!

Sem dúvida alguma, tornamo-nos vasos cheios do “aroma do conhecimento de Cristo”, e, assim, manifestamos a excelência do Seu poder!

Na verdade, recebemos o poder da Sua Vida!

Em (2 Cor. 4: 8-9) encontramos a descrição da experiência diária de um genuíno ministro da nova aliança:

“Em tudo somos atribulados, porém não angustiados; perplexos, porém não desanimados; perseguidos, porém não desamparados; abatidos, porém não destruídos”.

De fato, passamos por cada uma destas situações. Mas, nenhuma delas é capaz de nos destruir. E, a razão disto é porque temos um tesouro dentro de nós, que é Cristo e Sua vida poderosa!

Outra coisa. Além das pressões exteriores, há também os aspectos interiores, pois ficamos, muitas vezes, perplexos. Ou seja, há coisas que querem nos desanimar.

Contudo, precisamos perseverar, voltando sempre o nosso coração para o Senhor, sendo encorajados por Sua vida.

Por outro lado, estas situações que muitas vezes nos abatem, tem também um lado positivo, pois, nesta hora, estamos crucificando o nosso ego, que é muito forte.

Nestas horas, estaremos “desistindo de nós mesmos”, “levando sempre no corpo o morrer de Jesus, para que também a sua vida se manifeste em nosso corpo”, conforme disse Paulo em ( 2 Cor. 4:10).

Infelizmente, muitos cristãos têm o seu homem natural muito forte, manifestando assim o orgulho, egoísmo, ciúmes, contendas e toda sorte de maledicências.

Essas pessoas tornam-se um grande problema na igreja, pois não aceitam ser corrigidas, exigem que sua opinião prevaleça e são incapazes de se misturar com outros irmãos.

Mas, se quisermos ser ministros da Nova Aliança, devemos permitir que nossos sentimentos e opiniões sejam derrubadas e levadas à morte.

Como lemos acima, devemos “levar sempre no corpo o morrer de Jesus” . E, esta deve ser uma experiência constante na nossa vida.

Como disse o apóstolo Paulo em (Romanos 6:6), o nosso “velho homem” foi crucificado de uma vez por todas. CONTUDO, a nossa “carne”, que é a “manifestação do velho homem” precisa ser “levada à morte contantemente, “para que também a sua vida se manifeste em nosso corpo”.

Portanto, a experiência de “morrer com Cristo” nos possibilita experimentar a Sua vida. Aí então, podemos dizer que vivemos para morrer e morremos para viver.

Que o Senhor Jesus Cristo que é o nosso “Tesouro valioso”, receba todo o poder, glória e majestade hoje e para sempre!


Pastor Júlio Lima Nogueira
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MISSÃO APOSTÓLICA E PROFÉTICA DO FAROL

- UM SINAL DE ALERTA PARA O POVO DE DEUS –
06 de junho 2013

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