O Propósito E O Objetivo Do Casamento



- Na Bíblia, encontramos vários princípios estabelecidos por Deus para um casamento feliz. O mais importante deles é a necessidade da presença de Deus.

- Sem esta presença é impossível haver cooperação, fidelidade, respeito, perdão, paciência, sabedoria, satisfação verdadeira e amor.

- Apesar de se falar muito e escrever sobre a vida matrimonial, as pessoas, em geral, não sabem o propósito e o objetivo do casamento.

- A maioria, normalmente, percebe que chega um momento em sua vida que precisa achar alguém com quem casar. Contudo, quando se acha essa pessoa, casa-se, porém, com a maior facilidade, muitos se separam.

- Por isso, não é suficiente apenas casar-se; é fundamental saber o porquê do casamento e para quê estamos nos casando.

- Ou seja, precisamos ter uma visão espiritual do casamento. Precisamos aprender a ver o casamento como Deus o vê, e saber onde está a fonte de satisfação do mesmo.

- Muito bem. Logo no início da Bíblia, lemos no livro de Genesis 2:7-9,15 o seguinte: “Então, formou o Senhor Deus ao homem do pó da terra e lhe soprou nas narinas o fôlego de vida, e o homem passou a ser alma vivente. E plantou o Senhor Deus um jardim no Éden, na direção do Oriente, e pôs nele o homem que havia formado...Do solo fez o Senhor Deus brotar toda sorte de árvores agradáveis à vista e boas para alimento; e também a árvore da vida no meio do jardim e a árvore do conhecimento do bem e do mal...Tomou, pois, o Senhor Deus ao homem e o colocou no jardim do Éden para o cultivar e o guardar”

- Veja bem. Isso indica que o homem foi criado para servir a Deus. E, o lugar em que Deus colocou o homem para serví-LO foi um Jardim, cuja característica principal é que o homem tivesse vida neste Jardim, que o “cultivasse e o guardasse para Deus”

- Aliás, esse lugar chamava-se “Éden”, que, em hebráico, significa “delícias”.

- Portanto, o lugar onde Deus colocou o homem que criara para serví-LO era “um lugar de vida” e “um lugar de delícias”. 

- Depois, então, de criar o homem, Deus viu que não era bom que o homem estivesse só e providenciou para ele um “auxiliadora que lhe fosse idônea”.

- Uma observação: Em (Genesis 2:18-25) vemos que quando Deus criou Adão e o colocou no jardim do Éden (Jardim das Delícias) entregou-lhe a tarefa de dar nomes a todos os animais. 

- Então, ao examinar cada espécie, Adão certamente desejou ter uma comunhão mais profunda, íntima e racional com alguém. Contudo, não havia nada e nem ninguém semelhante a ele. 

- Na língua hebráica, a palavra “homem” é a tradução do vocábulo “ish” , que significa “eu”, “gente”, “pessoa”. 


- Então, Adão, durante todo o seu trabalho de examinar e identificar os animais do campo, as aves do céu e os peixes do mar, jamais encontrou “um outro ish”, ou seja, alguém semelhante a ele. Portanto, ele se encontrava sozinho no “paraíso das delícias”.
- Por esta razão, Deus viu a necessidade de Adão ter uma outra pessoa, um outro “ish” ao seu lado, razão porque o fez cair num sono profundo. 

- Segundo a narrativa de Genesis 2, tirando do seu lado uma costela, Deus formou a mulher. Ao acordar, foi-lhe apresentada uma criatura, o que provocou nele grande surpresa.

- Adão exclamou: “Ish-ah”, resultando daí o nome da mulher: “Isha” . Adão, reconhecendo a natureza desta outra criatura, tão logo pôs sobre ela os olhos e afirmou: (Gen.2:23) “Esta, afinal, é osso dos meus ossos e carne da minha carne; chamar-se-á “varoa” (“isha” em hebráico)

- Então, Adão reconheceu o fato de ser ela diferente e ao mesmo tempo semelhante a ele. Ele deve ter dito: “ela sou eu, embora em outra forma”!

- Uma pergunta importante: O que um casal deve fazer para que o seu casamento seja “um jardim do Éden, isto é, “um jardim de delícias” e não um “jardim de espinhos?” 

- Resposta: (Efésios 5:22-23, 25,28-29):

- “As mulheres sejam submissas ao seu próprio marido, como ao Senhor; porque o marido é o cabeça da mulher, como também Cristo é o cabeça da igreja, sendo este mesmo o salvador do corpo...Maridos, amai vossa mulher, como também Cristo amou a igreja e a si mesmo se entregou por ela...Assim também os maridos devem amar a sua mulher como ao próprio corpo. Quem ama a esposa a si mesmo se ama. Porque ninguém jamais odiou a própria carne; antes, a alimenta e dela cuida, como também Cristo o faz com a igreja;”

- A verdade é que mostramos “amor pelo nosso próprio corpo”, quando nutrimos ele e cuidamos dele”. Ora, “nutrir” é “alimentar”.

- Sabemos que, de modo geral, com respeito à nutrição física, as esposas normalmente são mais treinadas a alimentar o marido.
- Por outro lado, espiritualmente falando, o marido deve alimentar sua esposa com “a comida da Palavra de Deus” a fim de fortalecer a sua mulher. Pois, quando isto acontece, ele está amando a sua mulher!

- Contudo, para que um casamento seja um “jardim de delícias”, cabe ao homem, em primeiro lugar, se alimentar da árvore da vida”, que significa “se alimentar da palavra viva de Deus, ou seja, Jesus Cristo, como também “guardar e cuidar” do Jardim que Deus lhe deu, ou seja, cuidar, amar e alimentar espiritualmente o seu lar (pois alí é o início da Igreja: esposa e filhos)

- Por outro lado, como “auxiliadora idônia”, a mulher tem por função principal “ajudar o homem a servir a Deus, sendo seu complemento e, assim, juntos, fazerem a vontade de Deus!”

- Como falamos há pouco, a mulher tem de ser “submissa” ao seu marido. E, “submissão” significa “estar debaixo da mesma missão”.

- Pergunta : Que missão é esta?

- Resposta: A missão que o marido (Adão) recebeu de Deus é “cuidar e guardar do Jardim do Éden”, isto é, “servir a Deus exercendo um ministério espiritual, primeiro no lar e depois na Igreja de Jesus Cristo.

- Então, a mulher tem de ser “uma cooperadora do seu marido no ministério dele diante de Deus”.

- Conclusão: Quando isto acontece, o casamento e todas as coisas decorrentes dele se tornarão num “jardim de delícias”: comunhão, relacionamento sexual, educação de filhos, relacionamento afetivo, etc...

- Pois, as Escrituras dizem em (Romanos 8:28) que “todas as coisas cooperam para o bem daqueles que amam a Deus, daqueles que são chamados segundo o seu propósito” (ou seja, o propósito de cuidar e guardar do jardim de Deus, isto é “daqueles que servem a Deus e a Igreja de Deus).



Autor:  PR. JULIO LIMA NOGUEIRA
- Fundador Presidente da Missão Apostólica e Profético do Farol em Coconut Creek, Flórida (2001)
- Cooperador do Evangelho do Reino
<< UM SINAL DE ALERTA PARA O POVO DE DEUS >>
06 de dezembro de 2013


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da MISSÃO DO FAROL